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Miguel Silveira

História verídica contada na primeira pessoa

Miguel da Marateca

June 12, 2019

Foi em véspera de Nossa Senhora de Fátima que partiu do Mundo dos vivos Miguel Silveira, ás 9 badaladas na igreja de S. Mateus da Calheta apagou-se o mais belo homem que meus olhos conheceram.


Faleceu como as árvores, seus ideais mativeram-se até ao último folgo, um homem maravilhoso para aqueles que tiveram a oportunidade de o conhecer, eu tive mais, cresci no seu leito, "Pai nao é quem faz, mas quem cria"


Nasceu a 29 de Setembro de 1931 se fosse ViVo completaria este ano 89 lindas primaveras, sua Mãe deu à Luz no Norte de Santo António ilha de São Jorge.


Cresceu e no lado oposto da ilha conheceu Leonor Ramos com quem casaria na Urzelina, teve como primeira habitação uma casinha pequena no Canto de uma Terra de cultivo chamada marateca, daí o alcunha pela qual era conhecido no lado Sul da ilha virado para magistosa e mais alta montanha de Portugal.


Familia numerosa viram na emigração para o norte America uma janela de oportunidade, Miguel optou por ficar na ilha vizinha Terceira.


Formou familia, primeiro a mana Berta, nove anos depois adoptou Paulo Almeida e passados 23 meses nasceu o segundo filho Eduardo Silveira.


Foi por muitos anos educador no antigo orfanato, no sismo de 1 de Janeiro de 1980 salvou todas as crianças do violento abalo de grau 7 que fez tremer a Terra por mais de 30 segundos.


Reformou-se nos anos 90, disfrutou pouco da reforma, vindo a falecer ás 9 da manhã do dia 12 de Maio de 2000, suas últimas palavras foi perguntar pelo filho Eduardo, se já tinha chegado do Continente, pediu um desejo a sua filha e segurando a mão de seu filho Paulo disse "o Paulo é bom" deu seu ùltimo suspiro no momento que batiam as nove badaladas no relógio da igreja da freguesia onde viveu seus últimos anos.


Foi conduzido à sua última morada no dia de Nossa Senhora de FÁTIMA, quiz o destino por coicidência que sua campa fosse a número 29, dia do seu aniversário.


Desde 27 de Julho de 2015 que sua esposa faz companhia o destino juntou-os novamente e agora para sempre e toda a eternidade.


Obrigado Pai por todo o teu AMOR.

Até um dia, porque esse dia vai chegar.


Foto de: Foto Corvelo

Texto de: Paulo Almeida

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